quinta-feira, 29 de novembro de 2018

IGNITE FOR LINUX

Ignite for Linux Disaster Recovery

O que é Ignite-LX?

O Ignite-LX é uma estrutura de scripts de recuperação de desastres gratuita que permite recuperar uma distribuição Linux. Este conjunto de ferramentas é baseado nas ideias do HP-UX Ignit-UX. Ele não habilita um daemon HP-UX Ignite em uma distribuição Linux, porem é uma solução como o Ignite no HP-UX.

Pré-requisitos

Ignite-LX requer os pacotes/binarios:

ip (iproute)
mkisofs 

Como o Ignite-LX trabalha


O Ignite-LX coleta todas as informações relevantes do sistema, como discos, lvm, raid, rede, etc. e cria um arquivo cpio compactado do sistema. Existem vários scripts que fazem esse trabalho. O resultado será uma imagem "ISO inicializavel e "Kernel + configurações Initrd" (isto pode ser usado para o netboot PXE, exp. by Cobbler) e um arquivo do seu sistema. A "ISO" ou "Kernel + Initrd" não contem todos os arquivos para a restauração do sistema, contém somente o necessário para rodar o recovery (baseado em menu). Somente o arquivo CPIO compactado contem todos os arquivos do SO relevantes e "este local" também está incluíndo no "ISO".

O Ignite-LX suporta "backends" multibel para criação e restauração de desastres. No momento há apenas um back-end disponível, o "nfs".  O NFS permite a criação e a restauração do seu Linux por meio de um compartilhamento NFS. Há previsão para desenvolvimento para criação do back-end em http, sftp e arquivos.

Como Instalar

Não há pacote de instalação criado até o momento. Simplesmente extraia o "ignite-lx.tar.gz" dentro do diretório "/opt", isso é tudo.
Se você quer utilizar outro diretório você deve estar a variável de ambiente "IGX_BASE" apontando para o diretório de instalação "ignite-lx".

Exemplo: export IGX_BASE=$HOME/ignite-lx"

O Ignite-LX vem com os seguintes diretórios padrão:

bin   # contem o script make_recovery.sh para a criação da imagem.
bin/backup/backends   # contem backup disponíveis.
bin/common   # contem as principais funções e os scripts auxiliares.
bin/restore/backends  # contem os arquivos de restore.

data/boot64/image   #  localização do local para criação da ISO, initrd e kernel (64 bit)

data/boot64/initrd_root   #   contem os arquivos de sistemas relevantes para restore (64 bit)

data/boot64/iso_root   #  arquivos requeridos para criação do boot (ISO) (64 bit)
data/config   # localização do local de todos os conjuntos de recuperação (info do sistema)

etc   # contem o arquivo ignite.conf para configuração de todo o ignite e back-end

log   # contem o ignite.log

mnt/arch_mnt   # ponto de montagem para o NFS 

O back-end do NFS permite a criação e a restauração do seu Linux por meio de um compartilhamento NFS.

Como utilizar o Ignite-LX (criar uma imagem de recuperação de desastre)

Ignite-LX é simples de rodar. Para o usuário final, apenas a execução de um script é necessária. Este script é chamado "make_recovery.sh" e esta localizado dentro do diretório "bin" do ignite-LX.
Adicionalmente existem alguns outros scripts de ajuda/trabalho, localizado dentro do diretório "bin/common".

Visão geral dos scripts relevantes:

bin/common/ignite_common.inc   # Principais funções de framework, (Includes nos scripts)
bin/common/make_boot.sh            # Cria o live system + iso
bin/common/make_config.sh         # Coleta as informações necessárias para o restore
bin/common/make_image.sh         # Cria o arquivo CPIO compactado
bin/make_recovery.sh                    # Scrip para o usuário final criar o backup
bin/restore/edit_restore.sh              # Utilizado num live system para editar as informações de restore
bin/restore/make_restore.sh           # Restaura o sistema se o live system é inicializado
etc/ignite.conf                                 # Contem as configurações do ignite

Para criar uma imagem de desastre do sistema, veja o seguinte exemplo abaixo:

Em um sistema secundário (chamado "backupsrv"neste exemplo) exporte um compartilhamento gravável "root", por exemplo "/var/ignite" e crie um diretório de cliente que deve ser usado para backup.

# mkdir -p /var/ignite/linuxbox
# echo "/var/ignite linuxbox(rw,no_root_squash,sync,subtree_check)" >> /etc/exports
# exportfs -a

No sistema que deve fazer o backup, edite o arquivo etc/ignite.conf

# vi /etc/ignite.conf
# ""
#
# NFS Backend configuration
#
IGX_NFS_URL="backupsrv:/var/ignite/linuxbox"
IGX_NFS_MOUNTPOINT="$IGX_BASE/mnt/arch_mnt"


Agora, execute o script de recuperação como segue e certifique-se de que todos os dispositivos ou grupos de volumes necessários para executar seu SO (Não os disco Externo) estão incluindos (consulte os detalhes de ajuda do script).

# cd /opt/ignite-lx/bin
# ./make_recovery.sh -b nfs -i vg00 -i /dev/md0 -x /tmp -x /var/tmp -x /wwwroot

As opções fazem o seguinte:

-i   inclue os devices ou grupo de volumes que queira incluir no backup
-x   diretório definido é excluido do backup
-b   define o back-end utilizado para criação do backup.

Explicação 

O sistema "linuxbox" possui os seguinte pontos de montagens:

/dev/md0 on / type xfs (rw)
/dev/mapper/vg00-lv_home on /home type xfs (rw)
/dev/mapper/vg00-lv_opt on /opt type xfs (rw)
/dev/mapper/vg00-lv_tmp on /tmp type xfs (rw)
/dev/mapper/vg00-lv_usr on /usr type xfs (rw)
/dev/mapper/vg00-lv_local on /usr/local type xfs (rw)
/dev/mapper/vg00-lv_var on /var type xfs (rw)

Os pontos de montagem acima são pontos de montagem nativo do sistema operacional e são necessários em um backup.

O script "make_recovery.sh"  resolve o ponto de montagem por dispotivos e group de volumes, portanto, temos que definir "/dev/md0" para o monto de montagem root e "vg00"para o grupo de volume chamado "vg00".

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Testes de desempenho de I/O no Linux usando o comando dd



No Linux, o comando dd pode ser usado para medir o desempenho de I/O em disco utilizando escritas sequenciais. Este artigo fornecerá informações sobre quais parâmetros devem ser utilizados.


Noções básicas

dd pode ser usado para cópia de dados de baixo nível. Ao fazer isso, arquivos de dispositivos são acessados diretamente. Cuidado com o fato de que o uso incorreto do dd pode levar rapidamente à perda de dados. É recomendável executar as etapas descritas abaixo com muita atenção. Se o dd for utilizado incorretamente, o resultado será perda de dados.

Medindo o desempenho de gravação

Sistemas Operacionais modernos normalmente não gravam arquivos diretamente em sistemas de RAID ou discos rígidos. A memória temporaria que não está em uso no momento, será usada para armazenar em cache gravações e leituras.

Assim, essa medida de desempenho de I/O não será afetada por esses caches (memória temporaria),  o parâmetro oflag pode ser usado. Assim, os dois flags a seguir são interessantes (para detalhes, consulte dd --help e dd utilizando I/O direto ou sincronizado).

  • direct (utiliza I/O direto para dados)
  • dsync (utiliza I/O sincronizado para dados)
  • sync (da mema forma, mas também para metadados)
Para medir o desempenho de gravação, os dados a serem escritos devem ser lidos de /dev/zero e depois gravados em um RAID, disco rígido ou uma partição vazia (usando algo como of=/dev/sda para o primeiro disco rígido, ou of=/dev/sda2 para uma segunda partição no primeiro disco rígido. Se isso não for possível, uma file system normal pode ser utilizada (usando algo como of=/root/teste.img). Por razões de segurança se não tiverem certeza do que estão fazendo, faça os testes em um arquivo dentro da file system. No meu caso vou fazer os testes em discos raw e file system para comparação. O desempenho de gravação obtido nos testes com arquivos em file system será um pouco mais lento (porque os metadados também serão gravados no sistema de arquivo).

Importante: Ao gravar em um dispositivo (algo como /dev/sda), os dados armazenados serão perdidos. Por essa razão, escolha um RAID, disco ou partição vazia.

Nos meus testes estarei utilizando o seguinte equipamento: 
  • HP EliteBook 8460w
    • 8 GiB de RAM
    • sda (SSD)
    • sdb (SATA)
Observação:
  • Quando usar if=/dev/zero and bs=1G, o Linux precisará de 1GiB de espaço livre em memoria RAM. Se o seu ambiente de teste não tiver memória livre o suficiente, utilize um valor menor para o parâmetro bs (algo como 512MiB).
  • A fim de obter resultados mais próximos da realidade do nosso dia-a-dia, recomendo realizar os testes descritos varias vezes (tres a dez vezes, por exemplo). Ao fazer isso poderá detectar variações isoladas. Tais variações isoladas pode incluir jobs no cron, interrupções ou condições gerais devido ao processamento paralelo, o que pode afetar gravemente o desempenho. Um exemplo ao extremo, para esclarecermos essa questão, seria um job executando uma store procedure onde a mesma poderia estar fazendo muitos inserts em um banco de dados. 
HP Elite Book 8460w

Neste exemplo, nosso teste vai escrever um arquivo em /tmp , sendo a file system um XFS e SATA 5400 RPM.

1 GiB será escrito no arquivo /tmp/teste.img, primeiro com o cache ativado

merlin:/ # hdparm -W1 /dev/sdb

/dev/sdb:
 setting drive write-caching to 1 (on)
 write-caching =  1 (on)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/tmp/teste.img bs=1G count=1 oflag=direct
1+0 registros de entrada
1+0 registros de saída
1073741824 bytes (1,1 GB, 1,0 GiB) copiados, 9,96763 s, 108 MB/s
merlin:/ # 

agora com o cache desativado

merlin:/ # hdparm -W0 /dev/sdb

/dev/sdb:
 setting drive write-caching to 0 (off)
 write-caching =  0 (off)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/tmp/teste.img bs=1G count=1 oflag=direct
1+0 registros de entrada
1+0 registros de saída
1073741824 bytes (1,1 GB, 1,0 GiB) copiados, 10,0717 s, 107 MB/s
merlin:/ # 

Nesse teste vamos ver a latência, 512 bytes serão escritos 1000 vezes, primeiro com o cache desativado.

merlin:/ # hdparm -W0 /dev/sdb

/dev/sdb:
 setting drive write-caching to 0 (off)
 write-caching =  0 (off)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/tmp/teste.img bs=512 count=1000 oflag=direct
1000+0 registros de entrada
1000+0 registros de saída
512000 bytes (512 kB, 500 KiB) copiados, 11,7722 s, 43,5 kB/s
merlin:/ # 

agora com o cache ativado

merlin:/ # hdparm -W1 /dev/sdv

/dev/sdb:
 setting drive write-caching to 1 (on)
 write-caching =  1 (on)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/tmp/teste.img bs=512 count=1000 oflag=direct
1000+0 registros de entrada
1000+0 registros de saída
512000 bytes (512 kB, 500 KiB) copiados, 0,0947568 s, 5,4 MB/s
merlin:/ # 

Agora teste feito no disco SSD

cache ativado
merlin:/ # hdparm -W1 /dev/sda

/dev/sda:
 setting drive write-caching to 1 (on)
 write-caching =  1 (on)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/opt/teste.img bs=1G count=1 oflag=direct
1+0 registros de entrada
1+0 registros de saída
1073741824 bytes (1,1 GB, 1,0 GiB) copiados, 2,09522 s, 512 MB/s

merlin:/ # 

 cache desativado
merlin:/ # hdparm -W0 /dev/sda

/dev/sda:
 setting drive write-caching to 0 (off)
 write-caching =  0 (off)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/opt/teste.img bs=1G count=1 oflag=direct
1+0 registros de entrada
1+0 registros de saída

1073741824 bytes (1,1 GB, 1,0 GiB) copiados, 2,11989 s, 507 MB/s

Latencia, cache ativado
merlin:/ # hdparm -W1 /dev/sda

/dev/sda:
 setting drive write-caching to 1 (on)
 write-caching =  1 (on)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/opt/teste.img bs=512 count=1000 oflag=direct
1000+0 registros de entrada
1000+0 registros de saída
512000 bytes (512 kB, 500 KiB) copiados, 0,0521671 s, 9,8 MB/s

merlin:/ # 

Latência, cache desativado
merlin:/ # hdparm -W0 /dev/sda

/dev/sda:
 setting drive write-caching to 0 (off)
 write-caching =  0 (off)
merlin:/ # dd if=/dev/zero of=/opt/teste.img bs=512 count=1000 oflag=direct
1000+0 registros de entrada
1000+0 registros de saída
512000 bytes (512 kB, 500 KiB) copiados, 1,29057 s, 397 kB/s

merlin:/ # 

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Exportar e Importar usuarios SAMBA (pdbedit)

Para manter uma copia de segurança dos usuarios SAMBA.
Exportar
pdbedit -e smbpasswd:/home/amilcar/samba_backup.bak
Importar
pdbedit -i smbpasswd:/home/amilcar/samba_backup.bak

ou 

pdbedit -e tdbsam:/home/amilcar/samba_backup.bak

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Exemplos com o comando sed

Alterar padrão de data em arquivos 

exemplo de um arquivo texto


11|16952|1|0|065277493000408|7739|3|944783|1|729904|93.03|93.03|1.65|7.60|1.53|7.07|1862519|1|0|30/10/2017 00:17:50|56|
11|16953|1|0|065277493000408|7737|3|944540|1|729902|88.98|88.98|1.65|7.60|1.46|6.77|1862517|1|0|30/10/2017 00:17:47|56|

sed -E 's,([0-9]{2})/([0-9]{2})/([0-9]{4}),\3-\2-\1,g' frete.csv > frete.unl

resultado:


11|16952|1|0|065277493000408|7739|3|944783|1|729904|93.03|93.03|1.65|7.60|1.53|7.07|1862519|1|0|2017-10-30 00:17:50|56| 11|16953|1|0|065277493000408|7737|3|944540|1|729902|88.98|88.98|1.65|7.60|1.46|6.77|1862517|1|0|2017-10-30 00:17:47|56|

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Os três principais Shells do Unix

Vou tirar um tempinho hoje para escrever um pouco sobre os 3 principais shells na maioria dos Sistemas Unix, hoje há algumas controversas pelo crescimento do Linux que utiliza o Bash Shell, porem o Bash não deixa de ser uma evolução do Bourne Shell que é um dos principais no qual vou comentar, mas vamos lá. Esses três Shell são:

  • Bourne Shell (AT&T shell)
  • C Shell (Berkeley shell)
  • Korn Shell ( Um superconjunto do Bourne Shell
Esses shells se comportam praticamente da mesma maneira quando executados de forma interativa, mas possuem algumas diferenças de sintaxe e eficiência quando usados como linguagens de scripts.

O Bourne Shell é o shell padrão na maioria dos Unix's,  muito utilizado para administrar o sistema. A maioria dos scripts de administração de sistema, como os scripts rc start / stop e shutdown são escritos em Bourne Shell, é o shell padrão também utilizado pelo root quando o sistema esta no estado de single mode. Esse Shell foi escrito pela AT&T e é conhecido por ser um shell consistente, compacto e rapido. O símbolo do prompt default do Bourne Shell é um sinal de dólar ($).

O C Shell foi desenvolvido em Berkeley e adicionou vários recursos, como o history de linha de comando, aliases, aritmética integrada, nome de arquivo completo, e controles de jobs. O C Shell tem algumas vantagens sobre o Bourne Shell na interactividade, mas os administradores preferem o Bourne Shell para scripts, porque os shells scripts do Bourne são mais simples e mais rápidos do que os mesmos scripts escritos no C Shell. O símbolo do prompt default do C Shell é um sinal de percentagem (%).

O Korn Shell é um superconjunto do Bourne Shell, escrito por David Korn na AT&T. Vários recursos foram adicionados a esse shell muito alem do C Shell. Os recursos do Korn Shell incluem um history evitável, aliases, funções, wildcards (curingas) de expressões regulares, aritmética incorporada, controle de Jobs, coprocessamento e recursos de debug. O Bourne Shell é quase totalmente compatível com o Korn Shell, portanto, programas do Bourne Shell rodarão normalmente nesse Shell. O símbolo do prompt default do Korn Shell é um sinal de dollar também ($).

No proximo post, vou descrever um pouco da historia do Shell.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Backup e Restore utilizando o I/O padrão (STDIO) - Informix

O Ontape permite utilizar o STDIO para operações físicas de backup e restore. Durante o backup, o ontape pode gravar dados no STDOUT. Durante o restore, o ontape pode ler o STDIN. O ontape utiliza pipes como um mecanismo de buffer de memória fornecido pelo sistema operacional para executar backup e restore utilizando o STDIO. As vantagens de utilizar o STDIO com o ontape são:
  • Nenhuma operação de leitura ou gravação para mídia de armazenamento é necessária (se você decidir direcionar diretamente os dados de  backup para uma operação de restauração).
  • Você pode usar os utilitários do sistema operacional para compactar os dados de backup antes do armazenamento.
  • Você pode enviar os dados de backup por meio de qualquer utilitário.
  • Você pode criar um servidor de banco de dados, restaurando imediatamente os dados em outro servidor, como configurar um servidor secundário (HDR) ou (RSS).
Configure o valor do parametro TAPEDEV como STDIO.

Os parâmetros de configuração TAPEBLK e TAPESIZE não são utilizados para fazer backup usando o STDIO. No entanto, o valor de TAPEBLK ainda é usado para a transferencia de dados entre o servidor de banco de dados e o processo ontape. O parametro TAPESIZE não é usado, porque a capacidade de STDIO é assumida como ilimitada.

O backup utilizando o STDIO é gravado diretamente no STDOUT. Portanto, o fluxo de dados precisa redirecionar para um arquivo. Caso contrario, o fluxo de dados sera enviado para a tela. Ao redirecionar o STDOUT para um arquivo, certifique-se que há espaço suficiente disponível no file system. Mensagens de erros e informações são gravadas no STDERR.

ontape -s -L 0 > /informix/backup/archive_L0


Executa o backup de nivel 0 utilizando o STDIO. O stdout do comando ontape é redirecionado para um arquivo chamado archive_L0 no diretório /informix/backup. O comando é o mesmo que o backup físico padrão ontape, exceto neste cenário, o sistema operacional manipula o fluxo de dados para o arquivo de saída.




ontape -s -L 0 | compress -c > /informix/backup/archive_L0

Executa backup de nivel 0, em que o comando ontape é redirecionado para um canal e os dados são compactados antes de serem gravados nos nomes de arquivos archive_L0 no diretorio /informix/backup.

O Backup e a restauração do lógico log não são compatíveis com o ontape usand o STDIO. No entanto, se houver backups de lógico logs padrao disponíveis, eles poderão ser restaurados usando o comando ontape -l após uma restauração fisico do ontape utilizando o STDIO. Alem disso, o salvamento de lógico logs não é possivel durante o processo de restauração. Portanto voce deve salvar manualmente todos os logs usando o comando ontape -S antes de executar uma restauração utilizando STDIO.

Durante a restauração padrão, o ontape imprime informações para stdout, mas com STDIO, as mensagens são omitidas. Da mesma forma, após restaurar um backup de nível 0,  o ontape solicita a restauração de backups de nível 1 e nível 2. Ma durante uma restauração para STDIO, esses prompts são omitidos. Em vez disso, o fluxo de entrada é varrido para mais dados. Se mais dados forem encontrados, o próximo nível de backup poderá ser restaurado. Portanto, todos os dados necessários devem fazer parte do fluxo de entrada para o comando de restauração, e os dados devem estar na ordem correta. 

cat /informix/backup/archive_L0 /informix/backup/archive_L1 | ontape -p

A função STDIO permite clonar um servidor de banco de dados Informix ou configurar rapidamente o HDR executando um backup simultâneo  para stdout e restaurando de stdin. Se o backup e restauração forem feitos apenas para duplicar um servidor de banco de dados Informix, use a opção -F para evitar que o archive seja salvo. Durante o backup e a restauração simultâneos, embora um backup seja feito, ele não pode ser restaurado posteriormente porque o backup não é salvo em um dispositivo de armazenamento; os dados de backup serão transferidos para outro sistema através de um pipe e, usando uma operação rsh, os dados serão imediatamente restaurados para outro sistema.

ontape -s -L 0 -F | rsh serverB "ontape -p"

O backup ontape nivel 0 é executado na maquina local. Os dados são canalizados para stdout em uma máquina remota chamada serverB usando o utilitário do sistema operacional rsh e uma restauração física é executada na máquina remota.
O Comando ontape ignora a opção -F se TAPEDEV não estiver configurado como STDIO. A opção ontape -F com a configuração STDIO significa que as informações do arquivo não são registradas nas paginas reservadas.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

ORACLE - OPTIMIZER_INDEX_COST_ADJ

PROPRIEDADES, DESCRIÇÃO

Parameter type, integer
Default value, 100
Modifiable, ALTER SESSION - ALTER SYSTEM
Range of Values, 1 to 10000

OPTIMIZER_INDEX_COST_ADJ - permite ajustar o comportamento do otimizador para que a seleção do caminho de acesso seja mais ou menos amigável ao índice, ou seja, tornar o otimizador mais ou menos propenso a selecionar um caminho de acesso ao índice em uma varredura completa da tabela.

O padrão para esse parâmetro é 100%, no qual o otimizador avalia os caminhos de acesso ao índice no custo regular. Qualquer outro valor faz com que o otimizador avalie o caminho de acesso nessa porcentagem do custo regular. Por exemplo, uma configuração  de 50 faz com que o caminho de acesso ao índice pareça tao caro quanto o normal.

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Status e informações sobre o Banco de Dados Oracle


conn sys/oracle as sysdba ou sqlplus sys/oracle as sysdba

Localizar o spfile

SHOW PARAMETER spfile;

no prompt do SO

vi /opt/oracle/product/12cR1/db/dbs/spfileajmsolutions.ora

Diferenciar o tipo de escopo com o SPFILE - SPFILE fica ativo somente em memória

SHOW PARAMETER db_cache_size;

ALTER SYSTEM SET db_cache_size=32m SCOPE=memory;

SHOW PARAMETER db_cache_size;

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP;

SHOW PARAMETER db_cache_size

Diferenciar o tipo de escopo com o SPFILE - SPFILE fica ativo a partir do próximo startup


ALTER SYSTEM SET db_cache_size=32m SCOPE=spile;

SHOW PARAMETER db_cache_size;

SHUDOWN IMMEDIATE;

STARTUP;

SHOW PARAMETER db_cache_size;

Diferenciar o tipo de escopo com o SPFILE - BOTH (fica ativo na memória e a partir do proximo startup


ALTER SYSTEM SET db_cache_size=32m SCOPE=both;

SHOW PARAMETER db_cache_size;

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP;

SHOW PARAMETER db_cache_size;

Alguns parâmetros necessitam de um SHUTDOWN


ALTER SYSTEM SET log_archive_start=true; /*(erro)*/

ALTER SYSTEM SET log_archive_start=true SCOPE=spfile;

ALTER SYSTEM SET sag_max_size=256m SCOPE=spfile;

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP;

SHOW PARAMETER SGA_MAX_SIZE;

SHOW PARAMETER log_archive_start;

Verificar estados do Banco / Mudar os estados do banco

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP NOMOUNT;

SELECT instance_name, host_name
FROM v$instance;

SELECT name, open_mode
FROM v$database; /*(erro)*/

STARTUP MOUNT; /*(erro)*/

ALTER DATABASE MOUNT;

SELECT name, open_mode
FROM v$database;

SELECT owner, table_name
FROM dba_tables
WHERE owner = 'AJMSOLUTIONS'; /*(erro)*/

ALTER DATABASE OPEN;

SELECT owner, table_name
FROM dba_tables
WHERE owner = 'AJMSOLUTIONS';

ALTER DATABASE MOUNT; /*(erro)*/

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP MOUNT;

Subir o Banco como somente leitura


ALTER DATABASE OPEN READ ONLY;

CREATE TABLE teste (id number); /*(erro)/

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP;

CREATE TABLE teste (id number);

Subir Banco em modo restrito 

conn sys/oracle as sysdba;

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP RESTRICT;

abrir uma sessão com ajmsolutions /*(erro)*/

sqlplus ajmsolutions/ajmsolutions

SHUTDOWN IMMEDIATE;

STARTUP;

abrir 2 sessões uma com o sys e outra com o ajmsolutions
na sessão do sys

Matar sessão dos usuários

na sessão do sys

SELECT sid, serial#, username
FROM v$session
WHERE username IS NOT NULL;

ALTER SYSTEM KILL SESSION 'sid,serial#';

ir na sessão do ajmsolutions e tentar fazer alguma coisa


Para testar os vários tipos de shutdown

Abrir duas sessões uma com o SYS e outra como AJMSOLUTIONS

na sessão do SYS

SHUTDOWN;

---------------------------------------

na sessão do AJMSOLUTIONS

CREATE TABLE xpto (ID NUMBER);
INSERT INTO xpto (1);

COMMIT;

Observar o que acontece na sessão do SYS.

exit

---------------------------------------

na sessão SYS

STARTUP;

--------------------------------------

Abrir a sessão do AJMSOLUTIONS

--------------------------------------

na sessão do SYS

SHUTDOWN TRANSACTIONAL

---------------------------------------

na sessão do AJMSOLUTIONS

INSERT INTO XPTO VALUES (1);
COMMIT;

---------------------------------------
na sessão do SYS

Observar o que acontece na sessão do SYS

STARTUP;

SHUTDOWN ABORT;

STARTUP FORCE;

Arquivo de alerta / rastreamento

SHOW PARAMETER background_dump_dest   /* (arquivo de alerta/arquivo de rastreamento - processo de segundo plano) */

No Sistema Operacional

#> vi /opt/oracle/diag/rdbms/ajmsolutions/AJMSOLUTIONS/trace/alert_AJMSOLUTIONS.log

#> cd /opt/oracle/diag/rdbms/ajmsolutions/AJMSOLUTIONS/trace

#> ls -a

Listar todas as views de desempenho dinâmico


SELECT name
FROM v$fixed_table
WHERE name LIKE 'V$%'
ORDER BY 1;

Listar todas as views de dicionário de dados DBA_

SELECT object_name
FROM dba_objects
WHERE object_name LIKE 'DBA_%'
ORDER BY 1;

Listar todas views de dicionários de dados ALL_

SELECT object_name
FROM dba_objects
WHERE object_name LIKE 'ALL_%'
ORDER BY 1;

Listar todas as views de dicionário de dados USER_


SELECT object_name
FROM dba_objects
WHERE object_name LIKE 'USER_%'
ORDER BY 1;







quinta-feira, 24 de maio de 2018

Gerenciamento de dados no Oracle


Localizar arquivo de parametros


SHOW PARAMETER SPFILE;

Localizar arquivo de alerta


SHOW PARAMETER BACKGROUND_DUMP_DEST

Localizar arquivos de Dados (DATAFILE)


SELECT name "Loc_Nome_Arq_Dados"
FROM v$datafile;

Localizar arquivos de REDO LOG


SELECT member "Loc_Nome_Arq_Redo_Log"
FROM v$logfile;

Localizar arquivos de controle

SELECT name "Loc_Nome_Arq_Control"
FROM v$controlfile;

Quantidades de leituras e escritas dos arquivos de dados

SELECT d.tablespace_name tablespace, d.file_name arquivo_dados, f.phyrds leituras, f.phywrts escritas
FROM v$filestat f, dba_data_files d
WHERE f.file# = d.file_id
ORDER BY f.phyrds desc;

Gerenciamento de Memória no Oracle

Gerenciamento automático da memória

show parameter memory_target;

show parameter sga_target;

show parameter shared_pool_size;

Desabilitar o gerenciamento automatico

alter system set memory_target=0;

alter system set sga_target=0;

show parameter shared_pool_size;

Tamanho da SGA

show parameter sga_max_size;

SELECT name, round((value/1024/1024),2) SGA_MB, description
FROM v$parameter
WHERE name ='sga_max_size';

Tamanho do POOL Compartilhado

show parameter shared_pool_size

SELECT name, round((value/1024/1024),2) POOL_COMPARTILHADO_MB, description
FROM v$parameter
WHERE name ='shared_pool_size';

Tamanho do BUFFER de REDO LOG


show parameter log_buffer

SELECT name, round((value/1024/1024),2) BUFFER_REDO_LOG_MB, description
FROM v$parameter
WHERE name ='log_buffer';

Tamanho da PGA


show parameter pga_aggregate_target;

SELECT name, round((value/1024/1024),0) PGA_MB, description
FROM v$parameter
WHERE name ='pga_aggregate_target';

Tamanho do bloco

show parameter db_block_size;

Alterar o tamanho do cache de BUFFER DE DADOS

show parameter db_cache_size;

alter system set db_cache_size=16m;

SELECT name, round((value/1024/1024),2) CACHE_BUFFER_DADOS_MB, description
FROM v$parameter
WHERE name ='db_cache_size';

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Guia de Instalação do Oracle no SuSE Linux 12

Instação do Oracle 12c no SuSE 12 SP3

No Yast selecionar o pacote Oracle Server Database, como mostra a figura abaixo:



(orarun)

  • Criar usuário
    • oracle
  • Criar grupos
    • dba, oinstall
  • Instalar pacotes de pré-requisitos
    • bc
    • binutils-2.24-2.165.x86_64
    • gcc-c++-32bit-4.8-6.189.x86_64
    • gcc-c++-4.8-6.189.x86_64
    • gcc48-c++-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • gcc-32bit-4.8-6.189.x86_64
    • gcc-4.8-6.189.x86_64
    • gcc-info-4.8-6.189.x86_64
    • gcc-locale-4.8-6.189.x86_64
    • gcc48-32bit-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • gcc48-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • gcc48-info-4.8.3+r212056-6.3.noarch
    • gcc48-locale-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • glibc-2.19-17.72.x86_64
    • glibc-devel-2.19-17.72.x86_64
    • libaio-devel-0.3.109-17.15.x86_64
    • libaio1-0.3.109-17.15.x86_64
    • libaio1-32bit-0.3.109-17.15.x86_64
    • libgfortran3-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • libX11-6-1.6.2-4.12.x86_64
    • libX11-6-32bit-1.6.2-4.12.x86_64
    • libXau6-1.0.8-4.58.x86_64
    • libXau6-32bit-1.0.8-4.58.x86_64
    • libXtst6-1.2.2-3.60.x86_64
    • libXtst6-32bit-1.2.1-2.4.1.x86_64
    • libcap-ng-utils-0.7.3-4.125.x86_64
    • libcap-ng0-0.7.3-4.125.x86_64
    • libcap-ng0-32bit-0.7.3-4.125.x86_64
    • libcap-progs-2.22-11.709.x86_64
    • libcap1-1.10-59.61.x86_64
    • libcap1-32bit-1.10-59.61.x86_64
    • libcap2-2.22-11.709.x86_64
    • libcap2-32bit-2.22-11.709.x86_64
    • libgcc_s1-32bit-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • libgcc_s1-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • libpcap1-1.5.3-2.18.x86_64
    • libstdc++6-32bit-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • libstdc++6-4.8.3+r212056-6.3.x86_64
    • make-4.0-2.107.x86_64
    • mksh-50-2.13.x86_64
    • net-tools-1.60-764.185.x86_64 (for Oracle RAC and Oracle Clusterware)
    • nfs-kernel-server-1.3.0-6.9.x86_64 (for Oracle ACFS)
    • smartmontools-6.2-4.33.x86_64
    • sysstat-8.1.5-7.32.1.x86_64
    • xorg-x11-libs-7.6-45.14
  • Configurar parametros de Kernel requeridos para o SUSE Linux Enterprise Server 
  • Estar variáveis de ambientes Oracle
    • ORACLE_SID
    • ORACLE_BASE
    • ORACLE_HOME
Passos para alterar o diretório padrão /opt/oracle para /usr/oracle:
  • Criar o novo diretório: #mkdir /usr/oracle
  • Setar propriedades de usuário e grupo
    • chown oracle /usr/oracle
    • chgrp install /usr/oracle
  • Setar a variável ORACLE_BASE=/usr/oracle no /etc/sysconfig/oracle
  • Alterar a variável ORACLE_BASE no arquivo /etc/profile.d/oracle.sh
    • ORACLE_BASE=/usr/oracle

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

finderr

-271 Could not insert new row into the table.

This problem has many possible causes, including a locked table or a
full disk. Check the accompanying ISAM error code for more
information.

-271 Não foi possível inserir uma linha na tabela. 

Este problema tem muitas causas possíveis, incluindo uma tabela bloqueada ou uma disco cheio. Verifique o código de erro ISAM que acompanha para mais informação.

-346 Could not update a row in the table.

While the database server was processing an UPDATE, it received an
unexpected error. Check the accompanying ISAM error code for more
detailed information on the cause. Possible causes include hardware
errors and locking conflicts.

-346     Não foi possível atualizar uma linha na tabela.

Enquanto o servidor do banco de dados estava processando um UPDATE, recebeu um erro inesperado. Verifique o código de erro ISAM que acompanha para informações detalhadas sobre a causa. Possíveis causas incluem erros de hardware e conflitos de locks.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Informix Dynamic Server 11.50 Fundamentals Exam 555 certification preparation, Part 1 - 2/2:

Instalação

Após o planejamento do IDS, o próximo passo é instalar o produto. O IDS está disponível no Unix/Linux, Windows e Mac OS X. As opções de instalação disponíveis para você dependem do sistema operacional que você possui.

Unix/Linux

A instalação do IDS geralmente é executado em duas partes:

  • Extraia o produto da mídia (CD, fita ou download)
  • Rodar o script de instalação
Copiar o produto da mídia normalmente é realizado com o comando tar -xf. O produto deve ser descompactado no local do diretório onde o produto será instalado.

Uma vez que o conjunto de produtos IDS abrange mais do que apenas um produto, o processo de instalação pode ser feito de uma só vez ou em etapas ao nível do produto. Ao executar o comando ids_install, o script de instalação instalará o servidor IDS, bem como quaisquer outros produtos relacionados que estejam no mesmo diretório. O comando installserver apenas instala o servidor IDS e ignora outros produtos.

As permissões de root são necessárias para executar o script de instalação.

Uma vez conectado como root, a instalação pode ser realizada de várias formas:
  • Modo console (padrão): Este modo utiliza o terminal texto padrão  e solicita as respostas do instalador sobre aceitação de licença, localização de instalação, modo de instalação, separação de função e inicialização do servidor de demonstração. Uma vez que essas perguntas foram respondidas e o resumo foi aprovado, a instalação ocorrerá. A opção de modo de instalação consiste em uma instalação típica ou personalizada. Alguns dos recursos instaláveis personalizados incluem:
    • Recursos de extensibilidade
    • GLS
    • Utilitários de Backup e Restore
    • Enterprise replication
    • Utilitarios de Data-loading
A inicialização do servidor de demonstração cria, configura e inicializa uma instância de IDS com base em um arquivo de configuração fornecido ou no arquivo de configuração padrão.
Exemplo do comando de instalação:
install_ids
  • Modo GUI: Este modo é usado quando a opção -gui é especificada com o comando de instalação. A instalação GUI é exatamente como a instalação do modo console, mas usa uma interface gráfica Java para interação com o instalador. Exemplo do comando de instalação: installserver -gui   
  • Modo Silent: Este modo permite a instalação não interativa. O modo silencioso utiliza um arquivo .ini para as informações de resposta que normalmente viriam do teclado ou mouse nos modos console e GUI. IDS vem com dois arquivos .ini padrão que podem ser usados, ou você, o instalador, pode criar o seu próprio .ini. Um arquivo .ini pode ser criado automaticamente durante uma instalação interativa, especificando a opção -record no comando de instalação. Exemplo: installserver -record minharesposta.ini
Para usar o arquivo .ini personalizado, você deve especificar a opção -options no comando de instalação.
Exemplo:
install_ids -silent -options minharesposta.ini

Se qualquer um dos arquivos .ini padrão for usado (bundle.ini ou server.ini), a opção -acceptlicense = yes deve ser especificada no comando de instalação; Caso contrário, a instalação não terá sucesso.
Exemplo:
install_ids -silent -acceptlicense=yes

Algumas das outras opções que também podem ser especificadas durante a instalação incluem:

  • -javahome para utilizar um JRE já instalado
  • -P installLocation= para determinar um diretório diferente
  • -log para especificar um arquivo de log fora do padrão
É possível ter várias versões do IDS instaladas no mesmo sistema ao mesmo tempo. O único requisito é que eles estejam instalados em diretórios diferentes. A variável de ambiente INFORMIXDIR aponta para o diretório do produto que deve ser usado ao iniciar uma instância IDS.

Windows

A instalação do IDS no Windows é feita no modo gráfico ou no modo silencioso. 

Se a mídia de instalação vier de um arquivo de download, você deve extrair os arquivos em uma estrutura de pastas usando a ferramenta apropriada com base no tipo de arquivo. Se a mídia de instalação for um CD, você pode iniciar a instalação diretamente do CD.

Para iniciar a instalação, execute o Launch.exe ou setup.exe.

Launch.exe iniciará o processo de instalação GUI que irá levá-lo através das seguintes etapas:
  • Selecionar os produtos para a instalação
  • Aceitar as condições de licença 
  • Selecionar o modo de instalação (típica ou customizada)
  • Configurar a conta do usuario informix e a senha, se não existir
  • Selecionar o diretório de instalação
  • Concordar com os resumos da instalação
O modo de instalação típico ou personalizado é semelhante ao descrito na seção Unix/Linux acima, exceto que também permite o seguinte:
  • Especificar uma conta de usuário diferente de um usuário local 'informix' 
  • Habilitar a role separation
  • Criar um server demo com ou sem inicialização do instalador
  • Início do Assistente de Configuração de Instância
  • Iniciando o utilitário ClusterIT
Para instalar no Windows no modo silencioso, o comando setup.exe é usado em um ambiente de linha de comando. Assim como descrito no ambiente Unix/Linux, o modo silencioso usa um arquivo .ini para as informações de resposta durante a instalação. O arquivo server.ini padrão pode ser usado, ou um arquivo personalizado pode ser criado.

Abaixo segue um exemplo do comando de instalação ao usar o arquivo server.ini padrão:

setup.exe -s -f1"C:\IIF\server.ini"


A maneira de usar um arquivo .ini personalizado durante a instalação é mudar o nome do arquivo na opção -f1 como mostrado no exemplo de comando acima.

Para criar um arquivo .ini personalizado a partir das respostas dadas durante uma instalação GUI, primeiro você deve executar o comando setup.exe -r -fl "C:\temp\mysilent.ini" a partir de um prompt de comando antes de iniciar a instalação GUI.

Claro que você pode mudar o caminho e o nome do arquivo para se adequar ao seu ambiente.

Uma vez concluída a instalação, o novo arquivo .ini está pronto para usar para todas as futuras instalações silenciosas com a mesma configuração.

A instalação do Windows cria o arquivo de log em %INFORMIXDIR%\logs\, que mostra toda a atividade de instalação. A localização do arquivo de log pode ser modificado com a opção -f2"" quando utilizado com a instalação silenciosa.

O Windows permite que várias versões do IDS sejam instaladas em um computador com a opção -multiple.

Mac OS X

A instalação no Mac OS X é similar a instalação do Unix/Linux. Possui instalação GUI e os métodos de instalação silencioso (silent). Os privilégios de root são necessários para fazer uma instalação autônoma.

O método GUI é iniciado abrindo o pacote do informix e inserindo a senha do administrador do sistema quando solicitado. A instalação prossegue com instruções para:
  • Informações da conta do usuário informix, se não existir
  • Aceite da licença
  • Diretório de instalação 
  • Instalação do produto
  • Modo de instalação (tipico e customizado)
  • Role Separation
  • Criação do servidor de banco de dados Demo
  • Tuning automatico do Kernel
  • Aprovação de sumario
O modo de instalação personalizado permite selecionar quais recursos estão instalados, conforme descrito na seção de instalação do Unix/Linux.

A instalação silenciosa é feita de forma semelhante à instalação silenciosa no Unix/Linux. No Mac OS X, o arquivo bundle.ini deve ser usado e personalizado para atender às suas necessidades de instalação.

Nota: Antes da instalação, certifique-se de alterar a opção -G licenseaccepted=false para true no arquivo .ini.

Caminho de instalação seguro

Durante a instalação do IDS 11.50, existe uma opção para proteger automaticamente o caminho de instalação. A proteção do caminho de instalação verifica se os diretórios no caminho de instalação possuem proprietários, grupos e permissões seguras configurados apropriadamente para o servidor de banco de dados.

Se você optar por não proteger o caminho na hora da instalação, você pode fazê-lo manualmente a qualquer momento.

Nota: IDS não será inicializado se o caminho de instalação não for seguro.

Para garantir o caminho em uma data posterior, faça o seguinte:
  1. Execute $INFORMIXDIR/bin/onsecurity -r $INFORMIXDIR para criar um shell script.
  2. Execute $INFORMIXDIR/tmp/secure.sh para alterar as permissões de segurança do path.
Proteger o path através deste processo manual permite que um administrador do sistema veja quais permissões serão atribuídas a qualquer diretório no caminho de instalação e tomarão as ações apropriadas para quaisquer diretórios extras que possam existir no caminho, mas que não faça parte da instalação IDS .

Configuração


Uma vez que o produto está instalado, é hora do próximo passo, que consiste em configurar o sistema operacional, o ambiente em que o IDS é executado e a instância do servidor IDS.

Aqui estão algumas definições que você deve saber antes de começar:
  • Instancia IDS - Um conjunto definido de recursos do sistema operacional disponíveis para uso por um ou mais bancos de dados. Às vezes, uma instância também é conhecida como um servidor de banco de dados ou um mecanismo de banco de dados. Este conjunto de recursos consiste em espaço em disco, processos e memória.
  • Banco de Dados Relacional - Uma coleção de dados organizados em tabelas para pesquisas rápidas, recuperação e armazenamento.

OS

Como a configuração do sistema operacional geralmente é uma função de administrador do sistema (SA), você pode precisar da ajuda do SA para completar esta tarefa.

O IDS é fornecido com um arquivo chamado "machine notes". Este arquivo existe no mesmo local que as "Release Notes" foram descritas na seção "Release Notes". O arquivo  "machine notes" consiste em recomendações para os parâmetros de configuração do kernel do sistema operacional apropriados para o tipo de máquina em que o IDS está instalado. Os parâmetros de configuração dependem diretamente do fabricante do sistema operacional.

No Unix/Linux, os parâmetros mais importantes do Kernel são a Shared Memory, semáforos, files, e usuários. I/O especial também podem ser configurados no Kernel.

A Listagem abaixo mostra um exemplo de "Machine Notes" para um sistema operacional HP-UX:

Machine Notes para Sistema Operacional HP-UX


Nota: Os valores indicados no "Machine Notes" são apenas valores recomendados com base no teste do produto. Se os valores diferirem muito dos valores já configurados no seu kernel, certifique-se com o administrador do sistema sobre como as mudanças desses valores podem afetar o sistema.

No Windows, o parâmetro de configuração mais importante é para memória. A capacidade de acessar mais do que a quantidade padrão de espaço de endereço de memória deve ser ativada no arquivo boot.ini. Ao alterar esse valor,  você pode aumentar isso de 2GB para aproximadamente 3GB. Embora não seja um parâmetro ajustável, é importante observar que todos os dados de uma instância IDS do Windows devem ser armazenados em partições NTFS, unidades físicas ou partições de disco lógico.

Ambiente

IDS depende muito do ambiente em que é iniciado. Por isso, as variáveis de ambiente que configuram esse ambiente são muito importantes para entender e definir corretamente. Existem cinco variáveis de ambiente principais para a instância IDS:
  • INFORMIXDIR - O caminho completo para a localização do diretório do produto instalado.
  • INFORMIXSERVER - O nome da instancia que será iniciada.
  • PATH (opcional) - Deve incluir $INFORMIXDIR/bin por conveniência.
  • ONCONFIG - (opcional) - Nome do arquivo de configuração "importante".
  • INFORMIXSQLHOSTS - Aponta para o arquivo de informações de conectividade.
Como você pode notar, apenas duas das cinco variáveis de ambiente são necessárias; os outros três são opcionais. Este tutorial descreve por que isso é verdadeiro com mais detalhes.

A localização e o comando para definir a variável de ambiente dependem diretamente do SO que está sendo usado.

Um exemplo utilizando Unix e Korn Shell:
export INFORMIXDIR=/usr/informix

Como o Windows tem vários locais onde as variáveis de ambiente podem ser definidas, as seguintes regras de precedência se aplicam:
  • Configurar a aplicação Setnet32
  • Configurar em linha de comando antes de rodar á aplicação 
  • Configurar no Windows como variáveis de usuarios
  • Configurar no Windows como variáveis de ambiente
  • Valor padrão 
A variável de ambiente INFORMIXDIR aponta para o local onde o produto está instalado. Isso é importante porque este caminho é precedido por alguns dos valores que são usados dentro do executável IDS. Sem este conjunto, o IDS não saberia onde procurar determinados arquivos que são necessários para serem executados com sucesso.

A variável de ambiente INFORMIXSERVER corresponde ao nome da instância IDS em que o ambiente será apontado por padrão. Essa variável de ambiente é importante para cada conexão de cliente que tenta acessar a instância IDS, seja esse cliente interno ou externo. Um cliente interno seria um utilitário que acompanha o software IDS. Um cliente externo seria qualquer aplicativo que use o SQL para conversar com o banco de dados. "Como você nomeia a instância IDS?" você pergunta. Isso é discutido um pouco mais tarde na seção "Arquivo de configuração".

A variável de ambiente PATH deve ser alterada para incluir $INFORMIXDIR/bin. Embora isso seja opcional, pode ser muito conveniente. É muito mais fácil digitar oninit do que ter que digitar /usr/informix/bin/oninit (assumindo /usr/informix é onde o produto IDS está instalado).

A variável de ambiente ONCONFIG é definida com o nome do arquivo de configuração a ser usado pela instância IDS. Cada instância tem apenas um arquivo de configuração que ele usa em qualquer momento. É possível usar um arquivo de configuração diferente, mas isso faz uma parada do software, alterando a variável de ambiente ONCONFIG para apontar para um arquivo diferente e reiniciando o software.

Note: A variável de ambiente ONCONFIG é definida apenas com o nome do arquivo. Não está definido para o caminho do arquivo. Exemplo:
export ONCONFIG=onconfig.prd

O arquivo onconfig esta localizado em $INFORMIXDIR/etc, então você não precisa saber onde o arquivo esta localizado, apenas o nome do arquivo a ser usado nesse diretório. O arquivo onconfig pode ser nomeado para qualquer outro nome que você deseja; no entanto, o padrão tornou-se onconfig.algo, substituindo o "algo" por um nome significativo, como no exemplo acima ("prd"). Também é possível usar um arquivo chamado onconfig, se essa for sua decisão. Em seguida, a variável de ambiente ONCONFIG torna-se opcional. A variável de ambiente ONCONFIG é  importante para o trabalho do DBA (por exemplo, iniciar e parar a instância). A atividade normal do cliente SQL não precisa ter a variável de ambiente ONCONFIG definida.

A variável de ambiente INFORMIXSQLHOSTS é definida com o caminho completo e o nome do arquivo que está sendo usado para informações de conectividade. Exemplo:
export INFORMIXSQLHOSTS=/work/ajm/mysqlhosts

Esse parametro é opcional pois se ele não estiver setado, o IDS procura pelo arquivo $INFORMIXDIR/etc/sqlhosts que possui as informações que ele necessita. "Que informações são essas?" você se pergunta. Esse tutorial descreve isso na seção "SQLHOSTS".

É importante notar que cada conexão de cliente, interna ou externa, requer informações de conectividade. Então, cada cliente quer obter suas informações do arquivo padrão ou do arquivo apontado pela variável de ambiente INFORMIXSQLHOSTS.

As cinco variáveis de ambiente listadas acima não são as únicas disponíveis para uso com IDS. Na verdade, o IDS possui facilmente mais de 100 variáveis de ambiente que podem ser usadas para controlar diferentes aspectos do software. Este tutorial já mostrou algumas variáveis a mais, como o - DB_LOCALE e CLIENT_LOCALE que controlam as configurações do GLS. Basta lembrar que os cinco listados acima são os mais importantes, e dois deles são necessários.

SQLHOSTS

O arquivo SQLHOSTS é necessário para as informações de conectividade. É uma configuração vital para um banco de dados porque é usado por cada cliente, interno ou externo, que se conecta à instância. Se não estiver configurado corretamente, ninguém poderá se conectar ao banco de dados e obter dados.

IDS é desenvolvido para executar localmente ou remotamente (ambiente distribuído) do cliente. Então, para que o cliente se conecte com sucesso ao IDS, ele precisa saber onde a instância do IDS reside e como chegar a ele. Pense no arquivo sqlhosts como a lista telefônica do IDS. É uma listagem de todas as instâncias de IDS disponíveis (por nome), onde residem (nome do host ou IP do computador) e qual a porta de serviço a ser usada ao enviar uma solicitação, assim como a lista telefônica normal lista as pessoas pelo nome, onde elas vivem (endereço), e como entrar em contato com eles (número de telefone).  A porta de serviço do sqlhosts especificam quais portas o IDS respondera as declarações SQL recebidas de seus clientes. Isso é a mesma forma de como o telnet usa a porta 23 ou o http usa a porta 80, por padrão, para aceitar pedidos recebidos. As portas utilizadas pelo IDS não são portas padrão global, mas, em vez disso, é configurado pelo DBA no arquivo sqlhosts.

A forma geral do arquivo sqlhosts é de cinco colunas e se parece com a Tabela abaixo:

Descrição do arquivo SQLHOSTS 

Na seção anterior mencionamos que cada instância IDS tem um nome. Esse nome está na primeira coluna do arquivo sqlhosts. A localização da instância está na terceira coluna, a coluna do nome do host. O número da porta onde o IDS está ouvindo os pedidos de SQL recebidos está na quarta coluna.

Na segunda coluna, a coluna NETTYPE, permite que você especifique se deseja usar um protocolo de rede ou um protocolo local para o cliente falar com a instância do IDS. Isso está diretamente relacionado ao local onde o cliente está sendo executado, em oposição a onde a instância IDS está sendo executada.

Se o cliente e o servidor estiverem sendo executados na mesma máquina física, a comunicação pode ocorrer de várias maneiras:
  • Shared memory (conhecido como comunicação interprocesso ou ipc)
  • Network interfaces (sockets ou TLI)
  • Local pipes (nomeado ou não nomeado)
  • DRDA (Distributed Relational Database Architecture)
No entanto, se o cliente e o servidor estão rodando em maquinas diferentes, então as rotas de comunicação são reduzidas porque você precisa confiar na rede. Então, neste caso, você só tem as opções de:
  • Network interfaces (sockets ou TLI)
  • DRDA
A coluna NETTYPE é como o administrador especifica qual rota de comunicação um cliente deve usar quando se conecta a uma instância pelo nome especificado na coluna um.

A quinta coluna, também conhecida como coluna opções, é uma coluna opcional que pode ser usada para configurar várias coisas. O exemplo acima tem o valor k=0. O "k" significa keep-alive e o "0" desliga este recurso quando se conecta ao servidor usando este DBSERVERNAME. O recurso keep-alive pede ao serviço de rede que verifique periodicamente o fim de da conexão para garantir que ainda existe. Se o destino de recepção não responder em tempo hábil, o serviço de rede assume que algo aconteceu, encerra a conexão e libera seus recursos. por padrão, o recurso keep-alive está ativado e geralmente deve ser deixado ligado.

Abaixo outra ilustração de exemplo:

Exemplo do arquivo SLQHOSTS


Com base na primeira linha no exemplo acima, se a variável de ambiente INFORMIXSERVER do cliente estiver definida como HR_prod, onsoctcp informa ao cliente para usar uma implementação sockets do protocolo TCP para se comunicar na rede. O cliente enviaria quaisquer solicitações SQL para a porta 1543 da máquina com o endereço IP 192.168.12.234. O campo hostname pode usar o endereço IP ou o nome do host da máquina, desde que o nome do host possa ser resolvido para um endereço IP com as chamadas do sistema apropriadas. A opção de b=8192 informa ao cliente para usar um buffersize de 8192 bytes ao se comunicar com o servidor. As conexões padrão usam um buffersize de 4096 bytes.

Se a variável de ambiente INFORMIXSERVER do cliente estiver definida como Acct_devel, onipcshm diz ao cliente que o servidor é local e que usa um mecanismo especial conhecido como Conexões de Memória Compartilhada. O mecanismo especial é definido e mantido pelo IDS para conexões locais para poder se conectar à instância usando um recurso  global de Unix Shared Memory. O cliente irá então utilizar esta parte da memória compartilhada, escrever seus pedidos SQL e leer os resultados dela. Conforme descrito acima, isso só está disponível quando o aplicativo cliente e a instância IDS estão sendo executados na mesma máquina.

A coluna ServiceName pode usar um número de porta ou um nome de serviço. Se um nome de serviço for usado, esse valor deve ser resolvido para um número de porta válido, conforme especificado no arquivo /etc/services em Unix/Linux/Mac ou system32\ drivers\etc\services no Windows.

Arquivo de configuração

Durante a configuração, o arquivo ONCONFIG geralmente vem de mãos dadas com o arquivo sqlhosts por causa dos campos que precisam corresponder. Como mencionado anteriormente, cada instância tem um nome e esse nome é usado na primeira coluna do arquivo sqlhosts. Como uma instância sabe qual é o nome? Esse é apenas um dos muitos parâmetros que estão configurados no arquivo de configuração IDS.

A instalação IDS vem com um arquivo chamado onconfig.std no subdiretório etc do caminho de instalação. Este arquivo deve ser usado como um modelo para o arquivo de configuração real de uma instância. Copie o arquivo onconfig.std para um arquivo de outro nome, (por exemplo, onconfig.prd). Embora a parte onconfig do nome do arquivo não seja necessária, tornou-se padrão. Uma vez que o arquivo foi nomeado, a variável de ambiente ONCONFIG deve ser definida para apontar para esse nome de arquivo.

Nota: A variável de ambiente ONCONFIG é somente o nome do arquivo, não a localização, porque o arquivo de configuração  tem que existir no $INFORMIXDIR/etc (%INFORMIXDIR%/etc no Windows).

Com mais de 180 parâmetros configuráveis e mais de 1100 linhas no total com comentários, o arquivo de configuração pode ser bastante assustador. Mas não se preocupe; as enormes quantidades de comentários, mais uma pequena experiência, trarão tudo em perspectiva. Na verdade, uma das coisas boas a saber é que apenas nove desses 180 parâmetros são necessários para colocar uma instância do IDS em funcionamento. O resto são para performance, extensibilidade, e recurso de suporte.

Então, vamos começar por dar uma olhada nessas nove e, em seguida, talvez um pouco mais, por diversão :-).

A configuração dos nones parâmetros necessários para subir uma instancia incluem:
  • ROOTNAME
  • ROOTPATH
  • ROOTOFFSET
  • ROOTSIZE
  • MSGPATH
  • CONSOLE
  • DBSERVERNAME
  • DBSERVERALIASES
  • SERVERNUM
Do primeiro ao quarto estão ligados a espaço em disco. Não é necessário que todo o espaço em disco que a instância vai utilizar seja configurado no mesmo momento. Mais espaço em disco pode ser adicionado conforme a necessidade; no entanto, No entanto, uma certa quantidade de espaço em disco precisa existir desde o início. Este espaço em disco recebe um nome (ROOTNAME), uma localização (ROOTPATH), uma posição inicial (ROOTOFFSET) e um tamanho (ROOTSIZE). Quando a instância do IDS usando este arquivo de configuração for iniciada pela primeira vez, formatará esse espaço definido e inicializá-lo-á para um aspecto especificado. Por isso, você precisa ter certeza de que nada mais está usando esse mesmo espaço em disco. ROOTPATH pode apontar para um arquivo existente ou um dispositivo raw.

O quinto e sexto parâmetros têm a ver com as mensagens de log. Uma vez que a instância IDS deve ser executado em segundo plano, ele precisa de um local onde pode escrever mensagens de informações, de aviso e de erros. MSGPATH define um caminho e um nome de arquivo do arquivo ao qual você gostaria que as mensagens fossem escritas. CONSOLE pode ser usado para enviar mensagens especiais para uma tela de console se for usada. Por causa da duplicação de mensagens para esses dois lugares, o padrão tornou-se para enviar o CONSOLE para /dev/null.

Agora discutiremos o sétimo e o oitavo parâmetro. Cada instância do IDS tem um nome (DBSERVERNAME), e pode ter mais de um nome se necessário para diferentes tipos de conectividade (DBSERVERALIASES). Pense nisso desta maneira: Você pode ter o nome de nascimento Amilcar, mas você pode ter outros nomes para os quais você também responde (alias), como Ami. Você poderia dizer para as pessoas que não conhecem você, que se chama Amilcar, mas amigos próximos chamam você de Ami. Você responde por ambos os nomes, mas você pode responder de uma maneira diferente, dependendo de qual nome você esta sendo chamado. É semelhante ao IDS: pode ter apenas um nome, mas pode ter muitos alias. O nome e cada um dos alias devem estar listados no arquivo SQLHOSTS em uma linha diferente. Lembre-se que é o arquivo SQLHOSTS que informa ao cliente como se conectar à instância, dependendo do nome ou alias (primeira coluna no arquivo SQLHOSTS) que é usado.

O nono parâmetro é um número inteiro exclusivo entre zero e 255 para cada instância de IDS que está sendo executada na mesma máquina. Sem nos aprofundar muito, este número (SERVERNUM) é usado para ajudar a gerar um valor necessário para a memória compartilhada UNIX. Uma vez que é possível iniciar mais de uma instância de IDS na mesma máquina, o valor especificado pelo SERVERNUM deve ser diferente para cada instância para ajudar o IDS a certificar-se de que ele calcula um número exclusivo para dar ao UNIX.

Alguns outros parâmetros de interesse sem muito detalhe incluem:

  • PHYSFILE, ajuda a dimensionar o log físico
  • LOGFILES e LOGSIZE, ajuda a configurar o logical logs
  • ADMIN_MODE_USERS, especifica os usuários que podem se conectar enquanto a instância estiver em modo administrativo; O usuário informix sempre pode se conectar
  • DBCREATE_PERMISSION, especifica um usuário que pode executar instrução SQL CREATE DATABASE
  • BUFFERPOOL,  configura o tamanho e os parâmetros de ajuste de um bufferpool
Então, mesmo que o arquivo de configuração seja grande, entende-lo por blocos o ajudará a começar a entender. Lembre-se, você não precisa saber tudo para subir uma instância de IDS.

Nota: Com pequenas exceções, o arquivo onconfig é lido apenas no tempo de inicialização; quaisquer alterações feitas diretamente no arquivo onconfig não terão efeito até que a instância seja interrompida e reiniciada. Alguns dos parâmetros onconfig podem ser alterados dinamicamente com o comando onmode (discutido mais adiante neste tutorial).

Reflexos da configuração

Note: Agora que você aprendeu sobre as três partes das configurações das variáveis de ambiente, arquivo sqlhosts e o arquivo onconfig, revisemos a importância de como essas três partes se juntam para que a conectividade do cliente funcione com sucesso.

Vamos demonstrar um exemplo do trecho de cada parte:

Variáveis de ambiente: 
INFORMIXSERVER=HR_Prod

Exemplo do arquivo SQLHOSTS: 

arquivo onconfig

DBSERVERNAME         HR_Prod
DBSERVERALIASES    HR_Devel

Observe como todos eles têm o mesmo "Nome" (HR_Prod) neles. O arquivo onconfig informa à instância qual é o nome. O arquivo sqlhosts informa onde encontrar a instância por esse nome. O cliente diz em qual instância ele quer conversar, especificando-o na variável de ambiente.

Então, quando o cliente começa a ser executado, ele leva o valor da variável de ambiente INFORMIXSERVER, procura-se no arquivo sqlhosts, descobre para onde enviar seu pedido SQL e, em seguida, o envia.
Por outro lado, o DBA nomeou a instância no arquivo onconfig e, quando a instância foi iniciada, ele pesquisou no arquivo sqlhosts para descobrir qual servidor (número de porta) deve estar configurada para as solicitações recebidas.

Iniciando

Não podemos terminar este tutorial até entender como completar a configuração e acabar com instancia online.

O que fizemos até agora:
  • Planejamento da instalação
  • Instalação  do produto que você decidiu  de acordo com seu planejamento
  • Configurou uma instância do produto, configurando o ambiente, o arquivo sqlhosts e o arquivo onconfig
  • Certifique-se de que o espaço em disco para o qual ROOTPATH é apontado existe
Agora é hora da conclusão. Essa ultima sessão vai tratar de como inicializar e parar uma instancia IDS.

oninit

Uma vez que uma instância IDS é apenas um conjunto de recursos de SO utilizado por um banco de dados, você precisa de uma maneira para alocar  e desalocar esses recursos quando necessário. As ferramentas que você tem para fazer isso são conhecidas como os comandos oninit e onmode. Embora seja válido no Windows também, uma vez que uma instância IDS funciona como um serviço,  é melhor iniciar e parar o serviço, ou use o comando para iniciar uma ajuda ao serviço.

Antes de falar sobre como iniciar o software, considere mais uma coisa. Uma instância IDS tem vários estados em que pode estar. A tabela abaixo lista alguns dos diferentes estados e o que eles significam:

Estados IDS

O comando oninit só é válido para iniciar a instância. Pense na instância como um carro. Para ligar um carro, você gira a chave; se o carro estiver em qualquer estado, exceto desligado, girar a chave fará um ruído terrível. Uma instância IDS é a mesma coisa. O comando oninit somente trabalhara se a  instancia estiver parada (offline). Se a instância estiver em qualquer outro estado, executar o comando oninit retornara um aviso. Não vai acontecer nada, mas também não funcionará.

O comando oninit vem com as opções listadas e descritas abaixo: 

opções oninit 
  • -i --> inicializa um espaço em disco. Como formatar um disco rígido, ele só deve ser usado a primeira vez que a instância for iniciada.
  • -y --> automaticamente responde "Yes"para todas as questões
  • -j --> Inicia uma instancia em modo administrativo. Também conhecido como single-user.
  • -v --> modo "Verbose". Mostra mensagens adicionais no monitor enquanto inicializa.
  • -s --> Inicia uma instancia em modo quiescent mode.
Há mais opções para se utilizar, mas veremos somente essas opções neste tutorial.

onmode

O comando onmode é usado para parar a instância, bem como uma infinidade de outras coisas.

O comando onmode é usado para alterar o estado da instância, para alterar dinamicamente alguns dos parâmetros no arquivo onconfig, adicionar e liberar memória, configurar o scanner B-tree, configurar os recursos HDR e Mach11, forçar um checkpoint, e muito mais.

Este tutorial abrange apenas dois desses tópicos: alteração do estado da instância e alteração dinâmica dos parâmetros do arquivo onconfig.

Ao usar o comando onmode para alterar o estado da instância, ele usa as seguintes opções:

opções onmode

  • -m --> Altera a instância do estado do single-user ou quiescent para estado on-line.
  • -s ---> Executa um shutdown graceful e altera a instância para o estado quiescent de single-user ou on-line.
  • -j ---> Executa um shutdown immediate para usuários non-admin somente, e traz a instância para estado single-user a partir do estado quiescent ou on-line.
  • -u ---> Executa um shutdown immediate e altera a instancia para quiescent do estado single-user ou on-line.
  • -k ---> Executa um shutdown immediate e altera a instancia para off-line para todos os usuarios.
  • -y --> Responde automaticamente as perguntas como "yes"
Como mostrado em itálico acima, o IDS tem duas formas de shutdown: um shutdown graceful e um immediate.

O shutdown graceful não permite novas conexões, mas permite que os usuários conectados continuem até se desconectar. Quando o último usuário se desconectar, a instancia irá mudar para o estado especificado pela opção dada ao comando onmode.

O shutdown immediate para todas as atividades no banco de dados e coloca a instancia imediatamente para o estado especificado pela opção dada ao comando onmode.

A ilustração abaixo mostra os comandos oninit e onmode. Entre cada comando, um onstat - é executado para mostrar o estado da instância. A mensagem "Shared memory not initialized for INFORMIXSERVER 'xxx'" significa que não existe nenhuma instância rodando com esse nome.


onmode -wf / -wm

Como mencionado anteriormente, o comando onmode pode ser usado para outras coisas também, incluindo a alteração dinâmica dos valores de alguns dos parâmetros onconfig. Isto é realizado com os comandos onmode -wf e onmode -wm. A maneira mais fácil de lembrar a diferença é que "f" significa file e "m" significa memory. Portanto, o comando onmode -wf muda a configuração atual na memória e muda o valor no arquivo onconfig. O comando onmode -wm somente altera o valor corrente em memória.

Nota: A partir do IDS 11.50, apenas um subconjunto limitado dos parâmetros onconfig pode ser alterado dinamicamente dessa maneira.

A sintaxe do comando é: onmode -wf <onconfig parameter>=<value> ou onmode -wm <onconfig parameter>=<value>.

Exemplo:

onmode -wf AUTO_CKPTS=0

onmode -wm RESIDENT=1

Se você tentar alterar um valor que não seja compatível com o comando onmode -wf/wm, você verá uma mensagem como essa:
"Configuration Parameter to be changed is not valid or not supported with this option."